sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Mundo moderno

                                                   Mundo moderno

Precisamos refletir em que direção o ser humano caminha. Temos ânsia de ter uma Ferrari ou uma Mercedes, porém o limite de velocidade chega a 40 e a potência dos veículos a 250 km por hora. Os engarrafamentos param os veículos totalmente e certos lugares onde se tem acesso a metrô, melhor é deixar o veículo na garagem. Francamente passar uma vida inteira sonhando com um veículo potente e de repente ter que deixá-lo numa garagem, vida cruel. E mais andar de bike. É mais saudável pra
O físico e para o psíquico pois ficar em um congestionamento por horas depois de um dia difícil de trabalha não é pra qualquer cristão, isso mesmo cristão. O mais manso já xinga meio mundo, imagine o nervozinho, o tipo Pateta que é um cavalheiro ,mas basta entrar no veículo ,  vira um assassino. A moda é andar mesmo de bike, economiza em todos os  aspectos. Estão reformando os departamentos para que haja um vestiário para trocas de roupas e banheiros para banhos antes do início da jornada de trabalho. Se um veículo não tem serventia para o trabalho, então é um luxo tê-lo por causa dos impostos e taxas. Ainda tem os preços dos combustíveis. Manutenção porque o veículo não anda só com o combustível, tem pneus, óleo, freios, estacionamentos, pedágios. Se formos somar tudo, chegamos à conclusão de que é melhor não tê-los.
     Se antes só tinha um veículo, as pessoas com grande  poder aquisitivo, não podemos pensar assim, pois na cidade grande, está sendo uma besteira ter um veículo pra deixá-lo na garagem.  Chegamos à conclusão de que não se mede mais o poder aquisitivo pelo veículo. Aliás as pessoas que realmente possuem dinheiro, odeiam ostentar luxo, pra evitar assédio interesseiros.
     Se muitos não andam de carro por não compensar, precisamos pensar a respeito dos copos descartáveis e vasilhas  descartáveis. Onde estarão indo os descartáveis?
Por enquanto a gente separa, alguns de nós  separamos e a maioria joga no lixo comum. Se lavamos, também utilizamos muita água e sabão.


     Felizes eram os nossos antepassados que não tinham preocupação com a superpopulação, poluição, congestionamento, preços de alimentos, falta de água no mundo.


sábado, 18 de janeiro de 2014

Humildade

                                               HUMILDADE

    Nem sei se devemos chamar de humildade, mas o fato que a humildade de um homem salvou a sua vida. Um homem que trabalhava num frigorífico entrou numa câmara fria e a porta se fechou. Ele não portava celular, mesmo porque não havia sinal dentro da fábrica. Gritou desesperadamente porque sabia que em pouco tempo não haveria mais ninguém por perto pois era horário de final de expediente. Bateu, bateu a porta, sem ser ouvido. Depois de quatro horas, já quase morto foi descoberto por um segurança que estranhou que não o viu sair, pois não ouviu o até logo deste senhor. O segurança notara que ele diariamente o cumprimentava: bom dia, como vai? E quando ia embora: Até logo, bom trabalho. Naquele dia porém, estranhou que o mesmo não havia se despedido e resolveu dar uma busca na fábrica. Encontro-o, e conseguiu salvar o homem que diariamente o cumprimentava. Essa é uma história verídica que poderia acontecer com qualquer pessoa. Então devemos deixar a arrogância de lado e cumprimentar a cada um que trabalha conosco, não importa o cargo.                       Devemos fazê-los sentir importante, não importando o cargo que se ocupa, pois cada um de um sistema, é importante, cada um desempenhando o seu papel e  no relacionamento somos todos seres humanos.
     Já citei e outros textos que o funcionário da NASA é treinado para dizer que está auxiliando o Homem ir à Lua, mesmo sendo faxineiros. Que seria de nós se não houvesse lixeiros? As faxineiras? Teríamos que fazer todos os serviços que eles fazem. Experimente deixar apenas dois dias o lixo se acumular, o lixo fede, fica pingando porque se degradam. Vamos valorizar mais os profissionais. Dar “boas festas” pra eles, é uma forma de dizer:” obrigado, reconheço o seu trabalho”.
     Certo dia, numa pesquisa, um aluno respondeu de qualquer jeito , criticando o professor de português, que sou eu, e fui perguntá-lo se ele realmente acha tudo aquilo. Respondeu que nem leu as perguntas da pesquisa, e um ótimo aluno entrou em minha defesa: ela é a única professora que faz questão de chamar cada aluno pelo nome e de tirar todas as dúvidas que temos. Nos incentiva a perguntar sempre. Foi uma observação feliz porque alguém está vendo e valorizando o nosso trabalho. Para mim o ser humano é muito importante. Vejo cada aluno como um profissional de sucesso no futuro e ficarei muito triste se a semente que plantei não der frutos.


     Somos idealistas, caso contrário , não estaríamos na profissão. Creio que muitos que caem em depressão é de ter que aceitar que alguns frutos apodreceram.