domingo, 3 de novembro de 2013

Reflexões sem fim

     Hoje vi uma cena impressionante, um vídeo na qual um leopardo após matar uma macaca, viu que um filhotinho correra para se esconder do predador, e como arrependimento o leopardo tentou cuidar desse filhotinho, vítima de sua caçada.
     O leopardo nem conseguiu comer a presa caçada pois ficou cuidando do macaquinho de pena do bichinho.Para a minha curiosidade não foi suficiente , pois   não conta se esse filhote conseguiu sobreviver. Fiquei imaginando se um leopardo conseguiria alimentar esse bebezinho. Um é carnívoro e outro herbívoro. No máximo o leopardo que é carnívoro poderia protegê-lo de outros predadores feito ele.
     A natureza é muito sábia e ao molhar as minhas plantas, notei uma folhagem que  pedi muda a uma amiga, cresceu encheu de mudas em sua folha mãe e deu flores. Deixei passar o tempo e continuei observando pois todas as mudinhas que nasceram em suas folhas caíram e tentaram sobreviver, criando raízes onde caíssem. Minha surpresa maior foi notar que as flores depois que cairam, nasceram mais mudinhas ao invés de sementes. Como se as sementes fossem as novas mudinhas. Notei que essa planta é uma sobrevivente de uma era em que a terra não é tão farta e onde elas caem tentam sobreviver e novas mudas se formam nas folhas e nas flores. É a lei da sobrevivência.
     Nasceu ainda em meu quintal uma folhagem que parece alface romana, aliás já me contaram que é comestível e tem  gosto de alface. Só por curiosidade deixei que ela crescesse e florescesse. Deu flores amarelas e depois que secaram produziram sementes feito uma paina. Pois é , sábia natureza, essas sementinhas quase invisíveis pegavam carona na paina e voavam e foi assim que ela veio parar em meu quintal. A sementinha veio voando como se fosse de pára-quedas na paina. Agora dei a minha contribuição para a Natureza pois essas sementinhas voarão e nascerão e continuarão o ciclo de sobrevivência.  
     Desisti do coqueiro ,mas não desisti das minha plantas. Ainda tenho dois pés de acerola e o meu freezer está lotado dessas frutinhas. Meus filhos adoram o suco delas e assim sempre as colho. Outro dia percebi um ninho de sabiá. Ele  me olhou, olhei pra ele mas este nem se assustou com a minha presença. Porém depois de um temporal havia um filhote de sabiá morto. Desta vez não foi o cachorro que o caçou. Porém ele o levou pro seu pano como troféu. Já caçou pombos no quintal e ratazanas nojentas. Nem, preciso de gatos pois o cão adora caçar ratos que aparecem do bueiro e se puder acaba com as largatixas também.

     A natureza é sábia, cabe a nós sabermos apreciá-la e cuidar mesmo que não a entendamos.

Obs: escrevi este texto sob o balanço desta música!


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