Hoje vi uma cena impressionante, um vídeo na
qual um leopardo após matar uma macaca, viu que um filhotinho correra para se
esconder do predador, e como arrependimento o leopardo tentou cuidar desse
filhotinho, vítima de sua caçada.
O leopardo nem conseguiu comer a presa
caçada pois ficou cuidando do macaquinho de pena do bichinho.Para a minha
curiosidade não foi suficiente , pois não
conta se esse filhote conseguiu sobreviver. Fiquei imaginando se um leopardo conseguiria
alimentar esse bebezinho. Um é carnívoro e outro herbívoro. No máximo o
leopardo que é carnívoro poderia protegê-lo de outros predadores feito ele.
A natureza é muito sábia e ao molhar as minhas
plantas, notei uma folhagem que pedi
muda a uma amiga, cresceu encheu de mudas em sua folha mãe e deu flores. Deixei
passar o tempo e continuei observando pois todas as mudinhas que nasceram em suas
folhas caíram e tentaram sobreviver, criando raízes onde caíssem. Minha surpresa
maior foi notar que as flores depois que cairam, nasceram mais mudinhas ao
invés de sementes. Como se as sementes fossem as novas mudinhas. Notei que essa
planta é uma sobrevivente de uma era em que a terra não é tão farta e onde elas
caem tentam sobreviver e novas mudas se formam nas folhas e nas flores. É a lei
da sobrevivência.
Nasceu ainda em meu quintal uma folhagem
que parece alface romana, aliás já me contaram que é comestível e tem gosto de alface. Só por curiosidade deixei que
ela crescesse e florescesse. Deu flores amarelas e depois que secaram
produziram sementes feito uma paina. Pois é , sábia natureza, essas sementinhas
quase invisíveis pegavam carona na paina e voavam e foi assim que ela veio
parar em meu quintal. A sementinha veio voando como se fosse de pára-quedas na
paina. Agora dei a minha contribuição para a Natureza pois essas sementinhas
voarão e nascerão e continuarão o ciclo de sobrevivência.
Desisti do coqueiro ,mas não desisti das
minha plantas. Ainda tenho dois pés de acerola e o meu freezer está lotado
dessas frutinhas. Meus filhos adoram o suco delas e assim sempre as colho.
Outro dia percebi um ninho de sabiá. Ele
me olhou, olhei pra ele mas este nem se assustou com a minha presença.
Porém depois de um temporal havia um filhote de sabiá morto. Desta vez não foi
o cachorro que o caçou. Porém ele o levou pro seu pano como troféu. Já caçou
pombos no quintal e ratazanas nojentas. Nem, preciso de gatos pois o cão adora
caçar ratos que aparecem do bueiro e se puder acaba com as largatixas também.
A
natureza é sábia, cabe a nós sabermos apreciá-la e cuidar mesmo que não a
entendamos.
Obs: escrevi este texto sob o balanço desta música!
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