Sufoco
Tem dia que o intestino está numa guerra
só com os alimentos. E aconteceu num dia de trabalho, tive que ir correndo para
o banheiro rezando pra que não houvesse ninguém por lá já que eu previa que
seria um escândalo, muito barulho mesmo porque pelas contorcidas, prometia. Por
incrível que pareça, havia uma senhora que fazia faxina, aliás ela vivia por
lá sempre à espreita para ouvir as conversas das funcionárias.
Será que essa baixinha
não tinha o que fazer? Bom , azar dela pois eu não tinha mais como esperar. Foi
então que surgiu uma ideia genial. Por sorte a descarga estava enroscando. Ah
não tive dúvidas, apertei a descarga e deixei correndo água por um tempo, o
tempo suficiente para eu me aliviar. Salva pela descarga defeituosa que
enroscava. O mal cheiro? Eu nem sei se ela suportou, quem manda ficar querendo
ouvir o que não deve, procurasse mais o que fazer!
No mesmo
banheiro, passei um sufoco. Entrei num banheiro apressada, desta vez, não era
dor de barriga mas a pressa era tanta que já entrei com as calças abaixadas e
de ré. Passado um tempinho, senti uma água quente no pé. Caramba, não é que a
tampa estava fechada? Sorte que não molhou as minhas calças. Como eu iria
explicar para as colegas? Ao sair, escutei uma colega falar: Cruzes tem gente
que não tem mira, urina tudo fora. Deixei pra lá, como eu iria explicar o
ocorrido. Até então sempre achei que era o cúmulo da distração, até que uma
amiga me contou que fez xixi e esqueceu de abaixar as calças. Quando contamos
as trapalhadas ficamos meia hora rindo uma da outra porque achei o cúmulo da distração.
Ela disse que nunca andou tanto como naquele dia, pois voltou a pé do Shopping
porque não tinha como entrar num ônibus toda molhada de xixi.
Uma outra colega me
aliviou o sentimento, me tornando uma pessoa normal pois ela disse que com
sono, entrou no banheiro e urinou com a tampa fechada, ainda xingou muito a
filha por ter deixado a tampa fechada.
Melhor ir ao banheiro
se não, é a sua vez de contar histórias!
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