quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Tem uma moedinha aí?

                                                   Tem uma moedinha aí?

       Li um texto de Ivan Angelo ( cronista da Revista veja) ele falava das moedinhas que o comércio deveria dar para o consumidor quando algo custa 1,99 (troco de um centavo) deveria ser dado .Quero ver é quem já brigou pelos um centavo que a gente não vê em lugar nenhum. Falando em moedas, havia uma senhora num semáforo uma senhora, até jovem pra ser pedinte, parecia gozar de boa saúde e ficava a pedir sempre no mesmo local. Tem uma moeda, por favor? No início, eu até pegava na bolsa alguma moeda, porém o fato dela estar durante meses e anos, me inquietou e pensei: Será que essa pessoa nunca melhora de vida? O pior é que quando ela desapareceu, ficou em seu lugar um rapaz semelhante, ninguém poderia negar que era o filho. Utilizava a mesma frase: “Por favor, tem uma moeda aí? Deus te abençoe!”
     Tal qual a mãe ele utilizava a frase. Fiquei imaginando se a família inteira era treinado para ter ganhos fáceis? Até que um dia parei neste mesmo farol e o rapaz estava ali, “fechei” a cara e disse-lhe: “ não, eu não tenho” Ele riu com ironia. Me incomodou esse riso, ele viu o meu porta copos cheio de moedas. Moedas, que nem eu me lembrava que existiam. Bom, pelo menos ficou claro que eu não queria dar porque a família tinha  ganhos fáceis, sem trabalho, e sabe Deus para que fim...
     Hoje temos receio de ser parados no farol por causa de assaltos. Passou um recado no Face sobre um ácido que jogavam na cara do motorista para que ele pare e assim consigam levar os seus veículos.
     Trabalhamos tanto e num segundo levam o veículo ou a carteira, documentos. Já pagamos tantos impostos e ainda somos vítimas de assaltos por falta de segurança. Estatísticas comprovam que as pessoas não roubam por necessidade e sim porque é mais fácil obter por meios ilícitos que lícitos. Ganhar por meios lícitos dá trabalho. Será que na prisão levam uma vida melhor que de um profissional que tem que acordar cedo, tomar ônibus ou metrôs lotados, levar marmitas, aguentar chefe rabugento, cliente estressado, alcançar metas e chegar no fim do ano, não termos dinheiro nem pra viajar? Sem dúvida para eles deve ser melhor porque eles reincidem no delito.
      Enquanto os presidiários levarem a vida tranquila, continuará acontecendo os delitos, pois muitas vezes a vida de um presidiário é melhor que a vida de um assalariado.

     Só que o “leão” não quer moedinhas não, quer abocanhar 30% do seu ganho!


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