Ditados
populares
Alguns
ditados dão margem a interpretação ambígua. Por exemplo: quem ri por último ri melhor, isso não quer
dizer que se a pessoa se sentar na última fileira, vai se divertir mais. E
também quem cedo madruga, Deus ajuda. Não adianta levantar cedo e esperar que
as coisas caiam do céu. Os madrugadores são trabalhadores e assim inferimos que
Deus ajuda quem vai à luta.
Um ditado
popular que parece tão sem sentido é muito carregado de sentido: água mole, pedra
dura, tanto bate até que fura. Isto é: vencemos pela persistência até conseguir
o intento. Outro dia vi no Facebook: Sejamos como a água que se desvia do
obstáculo. Frase do grande escritor, Augusto Cury. E complementa, sejamos mansos
como ela. Isto é no sentido de sermos maleáveis. Escuto os alunos dizendo: ah
ele tacou em mim primeiro. Uma vingança
sem fim que às vezes acaba em violência Me refiro a bolinhas de papel, o pior,
tiram folhas de um caderno e amassam para jogar nos outros e quando pedimos
para extrair uma folha para uma prova, eles reclamam.
Mas temos
ditados bons tipo:’ Se conselho fosse bom seria vendido e não dado.” Ah mas
também temos frases engraçadas de efeito em para-choques de caminhão. Certo dia
vi: “ Comida caseira, só faz bem e não dá AiDS”. Interessante!
Mais
interessante ainda foi um desenho estranho num carro, com uma frase.
Despertou-me a curiosidade. Me aproximei, e mais um pouco: Calma bundão! Dizia
a frase. Mantenha distância seria a indireta, mas para mim foi como: Sua
xereta! Ate pensei em adquirir um adesivo destes. Como se importar com uma
frase de bom humor assim?
Eu via
direto: “ bebê a bordo”, bom o carro levava sempre uma criança, certo dia vi
“gêmeos a bordo” e mais via ainda “ Luluzinha a bordo” , criatividade né?
Essa mania
de colocar adesivos “contando” sobre os membros da família é um tanto perigoso.
Pode dar margem a um assaltante saber de antemão, quantos residem na casa
inclusive os cachorros.
Melhor mesmo
é não se expor. Divulgar o estritamente
necessário. Dizem que uma foto vale mais que mil descrições. Acredito nisso!
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