terça-feira, 25 de junho de 2013

Sr VERBO, SOU O SUJEITO

                                                     Sr. Verbo, eu sou o Sujeito
O sujeito perguntou ao verbo: “Quem és tú ? ”  Eu sou o VERBO o responsável por toda a ação de uma oração, posso ser o estado ou um fenômeno da natureza, e mais,  sem mim você não é nada! O SUJEITO não gostou nada de tanta arrogância. “ Mas você precisa de mim para poder praticar uma ação.” Desafiou o sujeito. “Qual nada! Muitas vezes sou autossuficiente e você SUJEITO, fica oculto!” diz o VERBO “ Como, oculto, o que é isso?” Pergunta o sujeito. “Fica escondido em mim eu informo quem é que pratica a ação, quer ver? Na frase Vamos ao cinema. O pronome  Nós, já está embutido em mim.”
O Sujeito não feliz com a justificativa do VERBO, disse: “ Você está equivocado caro colega, muitas vezes você precisa de um complemento ( objeto direto ou indireto). O complemento verbal te dá muitas dicas: lugar, modo, tempo ,finalidade etc. Quando você diz: Vamos ao cinema, o que seria de você (Vamos) sozinho. Quem vai , vai a algum lugar e ao cinema é o complemento verbal ( objeto indireto)”
“Sabe amigo? Ou sou uma ação da oração e ela sem mim é somente uma frase. Você já tentou um diálogo sem Mim?” Perguntou o verbo.
“Sou capaz de fazer um diálogo, quer ver?” Desafiou o SUJEITO.
Numa festa:
-Beleza!
_Sim, beleza.
-Muito calor aqui!
-É , vai chover!
_Tá vendo? Apressou-se o verbo, você usou três de mim em seguida. O verbo ser, o verbo ir, e o verbo chover.
- Senhor VERBO, posso te convencer que sou tão importante quanto você.
“Eu posso ser todos os Substantivos, sou todos os Josés , todas as Marias, todos os animais, os coletivos deles, as cores os estados, os países. Sou ainda todos os Reis, todas as princesas, a beleza e a nobreza. Na análise sintática você é parte do predicado, enquanto eu sou analisado separadamente.”
E foi assim que depois de tantas discussões, concluíram que tanto um , quanto o outro são importantes dentro da Gramática da língua Portuguesa!









]Teoria geral da gramática[editar]
Numa expressão simples, porém extremamente elegante e geral, "Gramática", como alguém já disse, "é a arte de colocar as palavras certas nos lugares certos".1
Gramática, portanto, numa abordagem generalista, não se vincula a esta ou àquela língua em especial, senão a todas. Contém o germe estrutural, por assim dizer, de todas, realizando a conexão essencial subjacente à relação de cada uma com as demais.
  • Para o estudo de gramáticas particulares de cada língua, vejam-se os artigos correspondentes a cada língua em particular.
Os diversos enfoques da gramática (normativa, histórica, comparativa, funcional e descritiva) estudam a morfologia e a sintaxe que tratam, somente, dos aspectos estruturais, constituindo, assim, uma parte da linguística que se distingue da fonologia e da semântica (que seriam estudos independentes), conquanto estas duas possam compreender-se, também, dentro do escopo amplo da gramática.
Dentre os diversos tipos de gramáticas (ver abaixo), a chamada gramática normativa é a mais conhecida pela população e é estudada durante o período escolar. É elaborada, em geral, pelas Academias de Letras de cada país, nem sempre em conformidade com o uso corrente da população, mesmo em amostragens da porção tida por "mais culta".
Cabe notar, ainda, que nem toda gramática trata da língua escrita. Como exemplo, cite-se o caso da Gramática do Português Falado, em realidade cultural-linguística brasileira, coleção publicada pela editora da Universidade de Campinas.

Acepções[editar]

O termo "Gramática" é usado em acepções distintas, referindo-se quer ao manual onde as regras de regulação e uso da língua estão explicitadas, quer ao saber que os falantes têm interiorizado acerca da sua língua materna.
Estas duas acepções distintas remetem aos conceitos de Gramática Prescritiva ou Normativa, que impõem determinados Comportamentos linguísticos como corretos, marginalizando outros que não se enquadram nos padrões indicados por essas.
Atualmente, a Linguística procura descrever o conhecimento linguístico dos falantes, produzindo as ditas Gramáticas Descritivas. Estas, ao invés de imporem Paradigmas, descrevem e incorporam fenômenos que, numa abordagem apenas prescritiva, seriam desprezáveis...

A noção do correto e a mutabilidade linguística[editar]

Conquanto "correto" (Latim correctu) faça remissão semântica a imutabilidade ("não-desvio") em relação a um pré-determinado ou estabelecido 'padrão, neste caso linguístico, convém observar três princípios básicos, que se fazem presentes na dinâmica cultural humana:
  • 1. Correto é [humanamente] relativo, e depende de variadíssimos fatores: culturais, de época, étnicos, desenvolvimentistas, evolutivos, políticos, econômicos, sociais, religiosos etc.;
  • 2. A dinâmica cultural-linguística humana articula ou conjuga os anseios — aparentemente opostos, em verdade dialeticamente complementares — de "imposição de mudança" e de "necessidade de permanência";
  • 3. Há que haver certa permanência num certo espaço-tempo (na acepção cultural...) e isso impõe a necessidade de regras que definam limites permissíveis, para que, afinal, durante e naquele espaço-tempo, os atores sociais possam comunicar-se com sucesso.
Isso posto, sem demérito para [ou exclusão de] as variadíssimas expressões e modalidades de "gramática", as também variadíssimas linguagens, as incontáveis tribos culturais, fica logo claro que "é preciso alguma ordem na casa, para que as coisas funcionem a contento". Isso, certamente, inclui a "Casa Linguística". Pois o ser humano — essencial e semioticamente simbólico, que é — necessita de um mínimo de estrutura de ordem para humanamente ser a sua existência. O que importa em regras daqui e dali, inescapavelmente.

História da gramática[editar]

As primeiras gramáticas sistemáticas se originaram na Idade do Ferro na Índia, com Yaska (VI a.C.), Pāṇini (IV a.C.) e seus comentadores Pingala (200 a.C.), Katyayana, e Patandjáli (II a.C). No Ocidente, a gramática surgiu como uma disciplina do helenismo a partir de III. a.C. com autores como Rhyanus e Aristarco de Samotrácia, a mais antiga obra existente sendo a Arte da Gramática ( Τέχνη Γραμματική), atribuído a Dionísio, o Trácio (100 a.C.). A gramática latina foi desenvolvida seguindo modelos gregos do século I a.C., devido ao trabalho de autores como Orbilius Pupillus, Remmius Palaemon, Marcus Valerius Probus, Marcus Verrius Flaccus e Aemilius Asper.
Contudo, aceita-se que o estudo formal da gramática tenha iniciado com os gregos, a partir de uma perspectiva filosófica — como, aliás, era do feitio grego no apreciarem as diversas questões do conhecimento e da natureza— , descobrindo, assim, a estrutura da língua.
Com o advento do Império Romano, em sua dominação dos demais povos, os romanos receberam essa tradição dos gregos, e traduziram do latim os nomes das partes da oração e dos acidentes gramaticais. Muitas destas denominações chegaram aos nossos dias. A partir do século XIX, surgiu a gramática comparativa, como enfoque dominante da Linguística.
Dionísio, o Trácio, gramático grego, escreveu a "Arte da Gramática", obra que serviu de base para as gramáticas grega, latina e de outras línguas europeias até o Renascimento.
A primeira gramática portuguesa escrita (Grammatica da lingoagem portuguesa), de que há notícia, data do século XVI, publicada em Lisboa, em 1536, por ordem de D. Fernando de Almada. Foi seu autor Fernão de Oliveira, presbítero secular e professor de retórica em Coimbra. Apenas decorridos quatro anos surge a seguinte que se deve ao mestre João de Barros, seu autor, editada igualmente em Lisboa em 15402 .
No século XVIII, iniciaram-se as comparações entre as várias línguas europeias e asiáticas, trabalho que culminou com a afirmação de Gottfried Wilhelm Leibniz de que a "maioria das línguas provinha de uma única língua, a indo-europeia".
Até o início do século XX, não havia sido iniciada a descrição gramatical da língua dentro de seu próprio modelo. Mas, abordando esta perspectiva, surgiu o "Handbook of american Indian languages" (Manual das línguas indígenas americanas)(1911), do antropólogo Franz Boas, assim como os trabalhos do estruturalista dinamarquês Otto Jespersen, que publicou, em 1924, "A filosofia da gramática".
Boas desafiou a metodologia tradicional da gramática ao estudar línguas não indo-europeias que careciam de testemunhos escritos.
A análise descritiva, representada nestes dois autores, desenvolveu um método preciso e científico, além de descrever as unidades formais mínimas de qualquer língua.
Para Ferdinand de Saussure, "a língua é o sistema que sustenta qualquer idioma concreto", isto é, o que falam e entendem os membros de qualquer comunidade linguística, pois participam da gramática.
Em meados do século XX, Noam Chomsky concebeu a teoria da "gramática universal", baseada em princípios comuns a todas as línguas.
Também nos séculos XIX e XX, estabeleceram-se as bases científicas da Semiótica, como "sistema de signos", a conectar várias ou todas as áreas do conhecimento.
Em língua portuguesa, a primeira gramática conhecida é da autoria de Fernão de Oliveira, foi publicada em Lisboa, em 1536, com o título “Grammatica da lingoagem portuguesa”.

Outras gramáticas[editar]

Na informática, a sintaxe de cada linguagem de programação é definida com uma gramática formal, ou linguagem natural. Na informática e na matemática, gramáticas formais definem linguagens formais. A hierarquia de Chomsky define vários importantes tipos de gramáticas formais.

Classificação[editar]

Costuma-se classificar a Gramática em partes "autônomas, porém harmônicas entre si", a fim de facilitar o seu estudo. A classificação convencional padrão divide a Gramática em 10 áreas.
Esta última, contudo, não pretende ser uma classificação definitiva, exaustiva ou única.

Referências

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