MANIFESTOS
As ideias das crônicas
surgem, conforme os fatos do dia. Hoje foi a vez dos comentários dos manifestos
em todo o Brasil. Realmente o povo
unido, jamais será vencido. Todos num uníssimo coro: o coração enche de
orgulho em ver um manifesto tão cheio de motivos.
Queremos mudanças no
país, o Brasil acordou, não engolimos mais corrupção, desmazelo na educação e
saúde, não aceitamos mais os nossos representantes em Brasília aprovarem leis
que os favoreçam, enquanto nós pagamos as contas!
Pena que alguns
arruaceiros só entram para degradar, depredar, nem tem consciência política! É uma
chance deles tiraram vantagem, ao menos pensam isso. Esquecem que temos câmeras
por todos os lados e que hoje com qualquer
celular filmamos tudo e em segundos está na internet e todos podem ver
rapidamente. Essas pessoas tem pouca chance de ficarem impunes. Roubam pequenas coisas como se
ninguém tivesse vendo, se “sujam” por pouco.
Certa vez fui a uma
manifestação pública contra baixos salários e condições de trabalho ruins.
Combinamos então de ficarmos juntos durante a passeata em quatro.
Durante o confronto com
os policiais, soltaram bombas de efeito moral e atiraram com estopim de
borracha e havia só pessoas correndo e uma pessoa ferida, quanto sangue! Corremos
também. Meu amigo se perdeu durante a corrida. Como achá-lo naquela multidão? Eu
e minha amiga ficamos juntas, corremos juntas, mas ficamos preocupados com os dois outros amigos. Logo um
deles apareceu, para o nosso alívio, mas
e a quarta pessoa do grupo? O pior, ele estava sem celular. Ele dizia que
odiava ser rastreado, por isso não tinha celular. Pelo tempo de espera,
imaginamos que ele havia tomado o ônibus
e tivesse voltado pra casa. A minha amiga ligou e era a mãe que atendeu ,
inocente de tudo, sem saber que havíamos perdido o filho “dodói” dela.
Ainda bem que a colega
foi esperta e só perguntou por ele, como se não soubesse que ele estava no
manifesto, só procurando por ele. Não havia chegado em casa.
Ainda continuávamos
preocupados com ele como os quatro mosqueteiros “ um por todos e todos por um”
afinal estávamos em uma causa comum. O
amigo então resolveu procurar perto do estádio e permanecer em contato conosco
e caso ele chagasse, nós o avisaríamos. Por sorte ambos voltaram são e salvos.
Perguntando a ele como
havia sido o manifesto de ontem, ele me disse: Sabia que me perdi dos colegas? Perguntei
a ele : Outra vez? Cara, da próxima vez
, amarraremos uma cordinha como as crianças do jardim de infância pra você não
se perder mais!
Nenhum comentário:
Postar um comentário