sexta-feira, 21 de junho de 2013

MANIFESTOS

                                       MANIFESTOS
As ideias das crônicas surgem, conforme os fatos do dia. Hoje foi a vez dos comentários dos manifestos em todo o Brasil. Realmente o povo unido, jamais será vencido. Todos num uníssimo coro: o coração enche de orgulho em ver um manifesto tão cheio de  motivos.
Queremos mudanças no país, o Brasil acordou, não engolimos mais corrupção, desmazelo na educação e saúde, não aceitamos mais os nossos representantes em Brasília aprovarem leis que os favoreçam, enquanto nós pagamos as contas!
Pena que alguns arruaceiros só entram para degradar, depredar, nem tem consciência política! É uma chance deles tiraram vantagem, ao menos pensam isso. Esquecem que temos câmeras por todos os lados e que hoje  com qualquer celular filmamos tudo e em segundos está na internet e todos podem ver rapidamente. Essas pessoas tem pouca chance de ficarem  impunes. Roubam pequenas coisas como se ninguém tivesse vendo, se “sujam” por pouco.
Certa vez fui a uma manifestação pública contra baixos salários e condições de trabalho ruins. Combinamos então de ficarmos juntos durante a passeata em quatro.
Durante o confronto com os policiais, soltaram bombas de efeito moral e atiraram com estopim de borracha e havia só pessoas correndo e uma pessoa ferida, quanto sangue! Corremos também. Meu amigo se perdeu durante a corrida. Como achá-lo naquela multidão? Eu e minha amiga ficamos juntas, corremos juntas, mas ficamos  preocupados com os dois outros amigos. Logo um deles apareceu, para o nosso alívio,  mas e a quarta pessoa do grupo? O pior, ele estava sem celular. Ele dizia que odiava ser rastreado, por isso não tinha celular. Pelo tempo de espera, imaginamos que ele havia tomado o  ônibus e tivesse voltado pra casa. A minha amiga ligou e era a mãe que atendeu , inocente de tudo, sem saber que havíamos perdido o filho “dodói” dela.
Ainda bem que a colega foi esperta e só perguntou por ele, como se não soubesse que ele estava no manifesto, só procurando por ele. Não havia chegado em casa.
Ainda continuávamos preocupados com ele como os quatro mosqueteiros “ um por todos e todos por um” afinal estávamos em uma causa  comum. O amigo então resolveu procurar perto do estádio e permanecer em contato conosco e caso ele chagasse, nós o avisaríamos. Por sorte ambos voltaram são e salvos.

Perguntando a ele como havia sido o manifesto de ontem, ele me disse: Sabia que me perdi dos colegas? Perguntei a ele : Outra vez? Cara,  da próxima vez , amarraremos uma cordinha como as crianças do jardim de infância pra você não se perder mais!

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