Onde deixei mesmo?
Fui ao supermercado, o mesmo de sempre. Como é o supermercado
de costume, venho sempre do fundo para a entrada, pois sei exatamente a ordem
dos produtos. Se mudarem, vai ficar faltando o produto em casa, ainda mais
nessa correria em que vivo.
Naquele dia, achei estranho. Quase não havia produtos nas
prateleiras. Comparei com uma plantação na qual
um nuvem de gafanhotos haviam desfalcado o plantio. Fui pegar a
margarina e só havia margarinas caras, fui ao setor de farináceos , somente
farinhas baratas. Fiquei me indagando:” será que anunciaram outra vez o fim do
mundo, e só eu não fui informada? Saquearam tudo com o anúncio?” Perguntei a
uma senhora que também reclamava a falta dos produtos. Por que será que não tem
quase nada nas prateleiras?
Ela me respondeu: é por causa do feriado, as pessoas fizeram
compras e viajaram.
Uma vantagem eu tive, pelas pessoas terem viajado, não havia
filas nos caixas, que alívio!
Contente com a compra rápida feita, desci com o carrinho
cheio para o estacionamento. “ Cadê meu carro?” Nossa! Hoje eu consegui enganar
a mim mesma pois resolvi deixar mais perto. Levar o carrinho pesado pela rampa
de volta na subida, não estava nos meus planos! Olhei para os lados pra ter certeza que nenhum conhecido me veria numa situação tão constrangedora. Sorte que
além de não ter nenhum conhecido, não
cheguei a fazer um BO achando que alguém havia roubado o meu carro.
No Shopping D Pedro, resolvi levar a minha amiga pra conhecer
o maior shopping da América latina. Estávamos tão animadas e descemos “no maior
papo”.
Quando voltamos, nossa onde deixei mesmo , o carro? Fiquei
desesperada. Havia visto num comercial, o rapaz esperou o penúltimo veículo sair do estacionamento e quando viu o
último carro lá ele gritava: é o meu. é o meu!
Nossa será que vai acontecer o mesmo comigo?
Pedi auxilio ao segurança motoqueiro que perguntou a marca,
modelo e a cor.
Andei, andei, tinha ao menos a noção da direção. Não havia
alarme pra fazer: plim plim como quem
diz, estou aqui. Em três fileiras, eu havia encontrado o veículo. Eu nervosa e minha amiga se divertindo. Achou
graça porque me considera muito concentrada em tudo que faço! Até hoje ela
comenta o fato!
No Hopi Hari foi pior. Cheguei bem cedo. Marquei a direção,
tudo certo. Havia uma linha que saia da portaria em direção ao carro. Só que
começou a chover tão forte que a chuva cobria totalmente a marca.
Estacionamento lotado. Como tinha carros!
Fiquei procurando o veículo. Achei, porém, tomei muita chuva.
São Pedro caprichou na chuva naquele dia. Hoje estou mais esperta, repito pra
mim mesma:” o carro está no estacionamento E-2.” Tem gente que acontece o contrário. Tem
certeza onde deixou, procura em outro lugar e não acredita que foi roubado.
Então deixe a sua memória descansar um pouco, procure , mas ache!
Coletivos Coletivos
Os
substantivos coletivos transmitem a noção de plural, embora sejam grafados no
singular. Nomeiam um agrupamento de seres da mesma espécie.
Abaixo lista
de alguns coletivos:
Alcatéia De
lobos
Álbum De fotografias
Antologia De
trechos literários
Assembléia
De parlamentares, associados
Baixela De objetos de mesa
Banca De examinadores
Bandeira De garimpeiros
Bando De aves
Cacho De
uvas
Cancioneiro De
poemas, canções
Concílio De
bispos
Corja De
ladrões
Elenco De
artistas
Enxoval De roupas
Feixe De lenha
Flora De
vegetais
Girândola De fogos de artifício
Junta De
examinadores, médicos, bois
Legião De demônios, soldados, anjos
Malta De desordeiros
Nuvem
De insetos
Panapaná De borboletas
Pinacoteca De pinturas
Plante l De atletas, animais de raça
Repertório De
peças teatrais, anedotas, músicas
Revoada De pássaros
Romanceiro De
poesias populares
Súcia De pessoas desonestas
Vocabulário De
palavras
Fonte:
www.coladaweb.com
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